8 de janeiro de 2011

Quando a preguiça pode se tornar um problema grave?

Abrir espaço para alguns momentos de preguiça – a arte de não fazer rigorosamente nada – ao longo do dia é bastante benéfico à saúde, pois ajuda a renovar as energias e a descansar a cabeça. Para isso, basta reservar alguns minutinhos para apreciar um momento de devaneio da maneira que for mais conveniente: dormindo, olhando para o nada, refletindo, se espreguiçando…

Agora, sentir preguiça em excesso pode ser, na verdade, bastante prejudicial. E a principal consequência dessa sensação descomedida pode ser a depressão. Para isso, Ricardo Moreno, coordenador do grupo de doenças afetivas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, em entrevista à revista BONS FLUIDOS, listou alguns sintomas que podem indicar essa mudança de estágio. Fique ligada a eles e procure um especialista caso estejam muito presentes nos seu dia a dia:

- Isolamento: fique atento aos exageros da introspecção.

- Melancolia: uma pontinha indefinida de tristeza durante 15 dias ou mais

- Desinteresse: a falta de entusiasmo para coisas boas da vida, como se divertir e namorar, deve acender uma luzinha.

- Estranhamento: sensações que dificultam a execução de atividades normais

- Fadiga: pouca energia para enfrentar o dia a dia e indisposição até para imaginar algum tipo de ação

- Pouca concentração: dificuldade de raciocínio, de estabelecer uma meta, de manter o foco.

- Ansiedade: irritabilidade excessiva, falta de confiança no amanhã e insegurança na hora decidir.

- Sono ou insônia: os extremos querer se entregar ao sono o tempo todo ou varar a noite “ligada”.

- Morbidez: pensamentos frequentes na morte e ideias recorrentes de suicídio.

- Apetite maluco: fome de leão ou então a inapetência total – até para aquela comidinha predileta.

Fonte: BONS FLUIDOS

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